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Terapias complementares ou alternativas?

 

De acordo com a OMS, as terapias complementares e alternativas (TCA) fazem parte das medicinas não convencionais, pois estas “abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional”.

 

De forma análoga, o Centro Nacional para a Medicina Complementar e Alternativa (CNMCA), dos Estados Unidos da América, define as TCA como um grupo de diversas práticas, produtos e sistemas médicos e de saúde, que não fazem parte da medicina convencional.

 

Relativamente à distinção entre terapias “complementares” e “alternativas”, esta é simples, mas essencial. Enquanto as terapias complementares são utilizadas como coadjuvantes aos tratamentos convencionais, as terapias alternativas são promovidas para serem utilizadas em substituição desses, podendo trazer alguns riscos à saúde.

 

O CNMCA categoriza as TCA em cinco grandes grupos (Sewitch & Rajput, 2010):

1)      Sistemas Médicos Integrais que representam um conjunto de práticas médicas baseadas na teoria desenvolvida fora da medicina convencional. Exemplos: Medicina homeopática; Medicina naturopática; Medicina Tradicional Chinesa; Ayurveda.

2)      Medicina mente-corpo representa um conjunto de técnicas concebidas para aumentar a capacidade da mente influenciar as funções corporais e os seus sintomas. Exemplos: Meditação; Tai Chi; Yoga; Hipnose clínica; Música; Dança.

3)      Práticas de base biológica referem-se ao uso de produtos que são considerados naturais, ou seja, retirados diretamente da natureza. Exemplos: Suplementos dietéticos; Vitaminas e minerais; Ervas; Probióticos.

4)      Práticas de manipulação do corpo são as técnicas que incluem a manipulação e/ou a movimentação de uma ou mais partes do corpo. Exemplos: Massagens; Medicina quiroprática; Manipulação osteopática.

5)      Medicina Energética refere-se a práticas que recorrem a campos de energia para circundar ou entrar no corpo. Exemplos: Reiki; Qi Gong; Toque terapêutico.

 

 

As TCA e as suas vantagens na Oncologia

 

O número de pacientes com cancro que recorre à medicina não convencional tem aumentado nos últimos anos. Na realidade, estas técnicas começam a ser, cada vez mais, integradas nos hospitais e nos programas tradicionais de tratamento de doenças oncológicas.Porém, a maioria das TCA não foram submetidas a estudos científicos rigorosos, havendo ainda falta de evidência científica que comprove a segurança e a eficácia deste tipo de práticas.

 

Apesar da falta de evidência relativamente a algumas das terapias, o seu uso ocorre em todas as fases de tratamento oncológico. Uma revisão sistemática realizada em pacientes oncológicos de países Ocidentais demonstra que entre 7% e 64% dos pacientes recorre a este tipo de técnicas (Sewitch & Rajput, 2010).

 

Estudos científicos publicados desde 1997, sobre esta temática, indicam que as TCA apresentam algumas vantagens em comum quando aplicados a pacientes com cancro. Estas terapias promovem os níveis de bem-estar físico e psicológico de pacientes oncológicos adultos e pediátricos. Dentro dos vários sintomas provocados pela doença e pelos seus tratamentos, os estudos citam melhorias na diminuição da dor, da fadiga, das náuseas (antecipatórias e induzidas pela quimioterapia), da xerostomia ou sensação de boca seca, do stresse, da ansiedade e da depressão, dos distúrbios do sono, do sofrimento emocional e ainda a promoção da aceitação da doença e doestado de relaxamento.

 

Existem estudos que demonstram que o efeito destas terapias pode até ser refletido na diminuição de custos através da redução do uso de medicação para a dor e através da redução do período de internamento hospitalar (Montgomery, David, Winkel, Silverstein & Bovbjerg, 2002).

 

Fonte:

Sewitch, M., & Rajput, Y. (2010). A literature review of complementary and alternative medicine use by colorectal cancer patients. Complementary Therapies in Clinical Practice, 16, 52–56.

Montgomery, G., David, D., Winkel, G., Silverstein, J., Bovbjerg, D. (2002). The effectiveness of adjunctive hypnosis with surgical patients: a meta-analysis. Anesth Analg, 94, 1639-1645.

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